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Campo Grande,31/10/2025

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Desembargador declara suspeição e deixa de julgar pedido de liberdade em operação contra corrupção


Desembargador declara suspeição e deixa de julgar pedido de liberdade em operação contra corrupção Fachada do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS).

O desembargador Emerson Cafure, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), declarou-se suspeito para analisar os pedidos de liberdade (habeas corpus) de três presos preventivos na Operação Fake Cloud. O caso, que investiga um suposto esquema de corrupção na prefeitura de Itaporã, será agora redistribuído para outro magistrado.

A suspeição foi declarada por “motivo de foro íntimo”, conforme publicação no Diário da Justiça desta quinta-feira (30). Nessa situação, o juiz não é obrigado a detalhar publicamente as razões de sua decisão. Cafure ressaltou que a Fake Cloud é um desdobramento da Operação Turn Off, investigação de 2023 que revelou uma rede de corrupção em várias prefeituras do estado. Naquela ocasião, o próprio desembargador havia concedido liberdade com monitoramento eletrônico a alguns investigados, incluindo um dos empresários agora presos.

Operação

Com a decisão, os três investigados completam uma semana na prisão. Eles são acusados de fraudar um contrato de tecnologia no valor de R$ 159 mil com a prefeitura de Itaporã. Os presos são:

  • Nilson dos Santos Pedroso: ex-secretário municipal de Governo de Corumbá (já exonerado).
  • Lucas de Andrade Coutinho: empresário, um dos principais alvos da operação anterior, Turn Off.
  • George Willian de Oliveira: proprietário da empresa Citiz Tecnologia.

A Operação Fake Cloud, deflagrada pelo Gaeco e Gecoc, apura que o grupo criminoso fraudava sistematicamente processos de contratação pública, direcionando licitações para beneficiar uma empresa específica na prestação de serviços de armazenamento de dados em nuvem (“cloud”). O nome da operação, “Nuvem Falsa”, refere-se ao fato de que o serviço contratado não era realmente fornecido ao município.

Segundo as investigações, servidores públicos repassavam informações privilegiadas aos empresários em troca de vantagens indevidas. O grupo é investigado por crimes como organização criminosa, fraude em licitações e corrupção ativa e passiva.




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