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Campo Grande,30/10/2025

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Operação policial no Centro Pop de Campo Grande cumpre mandados e prende duas pessoas


Operação policial no Centro Pop de Campo Grande cumpre mandados e prende duas pessoas (Foto: Reprodução)

Uma operação conjunta da Denarc (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi realizada na manhã desta quinta-feira (30) no Centro Pop, localizado na Rua Joel Dibo, no centro de Campo Grande. A ação, que resultou na prisão de duas pessoas, teve como objetivo cumprir mandados de prisão em aberto.

De acordo com informações, a operação foi deflagrada após indícios de que pessoas procuradas pela justiça estariam se abrigando no local, que é um equipamento público de apoio a pessoas em situação de rua e atende uma média de 120 indivíduos por dia. Durante a ação, a via foi interditada ao tráfego entre a Avenida Calógeras e o Horto Florestal.

A operação também destacou os problemas crônicos de convivência no entorno do equipamento. Há relatos constantes da população sobre uso intenso de drogas nas ruas, baderna, utilização de vias públicas como banheiro e assédio a trabalhadores da região.

As calçadas próximas ao Centro Pop amanheceram cobertas por lixo e pertences de moradores de rua. No local, foi encontrado um cachimbo artesanal para consumo de drogas ao lado de objetos pessoais como uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e um óculos.

Alexandre Pedroso, da GCM, informou que a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) foi acionada para realizar a limpeza e remoção do lixo acumulado na área.

Reclamações de frequentadores

Enquanto a operação ocorria, três mulheres que frequentam o local procuraram a reportagem para se queixar da abordagem. Uma delas, que se identificou como usuária de drogas, afirmou: “Meu CPF é limpo. Não podem tratar todo mundo como bandido aqui. Só quero ter acesso [ao Centro Pop] para comer, para tomar banho”.

Outra mulher disse que depende do local para se alimentar, enquanto uma terceira reclamou que estava impedida de entrar no prédio com a filha e o marido, argumentando: “Não podem impedir a gente de entrar. Nem tratar todos como bandidos”.

A ação ilustra o desafio de equilibrar a garantia da segurança e da ordem pública com a assistência necessária e os direitos da população em situação de vulnerabilidade social.




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