Aliança com Trump da triunfo a Milei nas eleições e acelera a motoserra das reformas
Presidente argentino, Javier Milei. Em um domingo histórico que ecoa como um rugido libertário contra o establishment peronista, o presidente Javier Milei celebrou uma vitória esmagadora nas eleições legislativas de meio de mandato na Argentina. Seu partido, La Libertad Avanza, conquistou quase 41% dos votos, garantindo 13 cadeiras no Senado e 64 na Câmara dos Deputados – um mandato claro para prosseguir com o desmonte do Estado inchado e a implementação de reformas radicais que já transformaram o país de um caldeirão inflacionário em uma economia em ascensão. Mas o que eleva essa triunfo a um marco global não é só o resultado doméstico: é o endosso inabalável de Donald Trump, que condicionou um socorro financeiro de US$ 40 bilhões ao bom desempenho de Milei, provando mais uma vez que a aliança entre conservadores pragmáticos pode derrubar muralhas socialistas.
Milei, o economista de motosserra que assumiu o Planalto em 2023 prometendo extirpar o parasitismo estatal, não poupou palavras de gratidão ao “grande amigo” Trump. Em uma postagem direta e sem rodeios, o presidente argentino respondeu ao elogio do magnata americano – que o chamou de “candidato endossado por Trump” e celebrou o “grande vitória” em sua Truth Social – com um “obrigado pela confiança no povo argentino”. Essa conexão não é mero oportunismo: é a essência de uma visão compartilhada de soberania nacional, livre mercado e rejeição ao globalismo woke que sufoca nações soberanas. Trump, recém-empossado para seu segundo mandato, viu em Milei um aliado na luta contra o intervencionismo esquerdista, liberando um swap cambial de US$ 20 bilhões já assinado e propondo mais US$ 20 bilhões em investimentos de dívida. Críticos de esquerda, é claro, choramingam sobre “interferência estrangeira”, mas o povo argentino votou com os pés – ou melhor, com as urnas – validando essa parceria como o antídoto para décadas de populismo predatório.
Do ponto de vista da direita global, essa vitória é um farol de esperança em tempos de avanços socialistas na América Latina. Sob Milei, a inflação despencou de picos de 289% em 2024 para míseros 32% no último mês, o país registrou superávit fiscal pela primeira vez em 14 anos, e a atividade econômica cresceu 0,3% em agosto, após meses de ajustes dolorosos mas necessários. Cortes drásticos em gastos públicos – demitindo dezenas de milhares de funcionários estatais, congelando investimentos em infraestrutura e saúde, e eliminando subsídios – não foram fáceis, e as pesquisas recentes mostravam Milei com aprovação em queda, polarizando o eleitorado entre os beneficiados pelo renascimento econômico e os que ainda sentem o aperto nos bolsos. No entanto, o eleitorado, cansado de crises cíclicas forjadas pelo peronismo, optou pela ousadia: até na província de Buenos Aires, reduto histórico dos peronistas que abriga 40% do eleitorado, La Libertad Avanza arranhou uma vitória por margem mínima.
Agora, com um Congresso mais amigável – onde LLA e o centro-direita PRO superam os peronistas em números –, Milei promete acelerar o que chama de “ponto de virada” para a nação. Em seu discurso triunfante em Buenos Aires, o presidente jurou avançar com reformas fiscais ambiciosas, desregulamentação trabalhista e tributária, e uma agenda para “fazer a Argentina grande de novo” – uma piscadela descarada ao slogan trumpista que resume o espírito dessa dupla imbatível. Ele já ligou para os governadores provinciais para selar acordos de longo prazo, garantindo que vetos presidenciais sejam respeitados e que impeachments fantasiosos do establishment sejam sepultados. Analistas preveem um rali em ações e títulos argentinos na segunda-feira, sinalizando que investidores, finalmente, apostam no libertarianismo como o caminho para a prosperidade.
Para nós da direita, que sempre defendemos a liberdade individual contra o jugo coletivista, o triunfo de Milei é uma lição magistral: reformas radicais doem no curto prazo, mas florescem no médio. Enquanto Lula e seus aliados no Brasil afundam em escândalos e intervencionismo, e o peronismo argentino lambe as feridas de mais uma derrota, a aliança Milei-Trump emerge como o eixo da nova ordem hemisférica – uma ordem de mercados livres, fronteiras seguras e líderes que priorizam o povo sobre as elites globalistas.



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