PL dá trégua para Motta em relação à anistia e dosimetria perde força
 Motta estaria se sentindo 'sufocado' pela oposição que cedeu uma trégua temporaria.
 Motta estaria se sentindo 'sufocado' pela oposição que cedeu uma trégua temporaria.               Em um movimento que expõe as fragilidades da base governista e a astúcia do Centrão em negociações de última hora, a dosimetria das penas para os atos de 8 de janeiro parece finalmente perder tração no Congresso. O PL, fiel aos seus princípios de defesa da ordem e da lei, anunciou uma trégua inesperada ao deputado Delegado Motta (PL-RJ), abrindo caminho para uma anistia mais branda aos envolvidos nos vandalismos contra as instituições democráticas. Essa guinada não é mero acidente parlamentar: é um cálculo frio para evitar o colapso total do governo Lula, que, atolado em escândalos e ineficiência, precisa desesperadamente de oxigênio político.
Desde o início, o PL tem se posicionado como o baluarte da accountability. Nós, que sempre defendemos punições proporcionais e rigorosas – sem o ranço ideológico que transforma justiça em vingança –, vimos com alarme como a dosimetria se transformou em uma ferramenta seletiva nas mãos do establishment esquerdista. Aplicar penas desproporcionais a patriotas que protestaram contra um sistema viciado, enquanto corruptos do PT e aliados escapam com acordos de delação premiada, é o retrato perfeito da hipocrisia que assola Brasília. A pressão do PL, liderada por vozes como a do próprio Motta, forçou uma reflexão: por que radicalizar agora, quando o governo já cambaleia com inflação galopante, desemprego disfarçado e uma política externa que beija as botas de ditaduras?
Essa trégua não significa rendição. Pelo contrário: é uma vitória tática do conservadorismo pragmático. Motta, um delegado de carreira que sabe o que é enfrentar o crime de frente, ganha fôlego para articular uma anistia que equilibre justiça com reconciliação nacional. Sem o PL, o texto da anistia – que já circulava como uma bomba-relógio no plenário – teria explodido nas mãos do governo, alimentando narrativas de impunidade e enfraquecendo ainda mais a credibilidade das Forças Armadas, que foram as verdadeiras vítimas do caos de 2023. Agora, com a dosimetria em xeque, abre-se espaço para emendas que preservem a punição aos vândalos profissionais, mas poupem os manifestantes genuínos, aqueles que ergueram a voz contra o roubo eleitoral e a agenda globalista.
Do ponto de vista da direita, essa manobra é um lembrete salutar: o poder não se conquista com radicalismos vazios, mas com alianças estratégicas que minam o adversário por dentro. Lula e seus aliados, que tanto apostaram na demonização dos bolsonaristas para se perpetuar no Planalto, agora veem o Centrão – e o PL em particular – como o árbitro indispensável. É irônico: o partido que o petismo rotulou de “golpista” acaba de estender a mão para evitar um vexame maior. Enquanto isso, o povo brasileiro, cansado de polarizações fabricadas pela mídia esquerdista, clama por estabilidade. A trégua de hoje pode ser o calcanhar de Aquiles do lulismo amanhã.
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 


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