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Campo Grande,30/10/2025

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PL dá trégua para Motta em relação à anistia e dosimetria perde força


PL dá trégua para Motta em relação à anistia e dosimetria perde força Motta estaria se sentindo 'sufocado' pela oposição que cedeu uma trégua temporaria.

Em um movimento que expõe as fragilidades da base governista e a astúcia do Centrão em negociações de última hora, a dosimetria das penas para os atos de 8 de janeiro parece finalmente perder tração no Congresso. O PL, fiel aos seus princípios de defesa da ordem e da lei, anunciou uma trégua inesperada ao deputado Delegado Motta (PL-RJ), abrindo caminho para uma anistia mais branda aos envolvidos nos vandalismos contra as instituições democráticas. Essa guinada não é mero acidente parlamentar: é um cálculo frio para evitar o colapso total do governo Lula, que, atolado em escândalos e ineficiência, precisa desesperadamente de oxigênio político.

Desde o início, o PL tem se posicionado como o baluarte da accountability. Nós, que sempre defendemos punições proporcionais e rigorosas – sem o ranço ideológico que transforma justiça em vingança –, vimos com alarme como a dosimetria se transformou em uma ferramenta seletiva nas mãos do establishment esquerdista. Aplicar penas desproporcionais a patriotas que protestaram contra um sistema viciado, enquanto corruptos do PT e aliados escapam com acordos de delação premiada, é o retrato perfeito da hipocrisia que assola Brasília. A pressão do PL, liderada por vozes como a do próprio Motta, forçou uma reflexão: por que radicalizar agora, quando o governo já cambaleia com inflação galopante, desemprego disfarçado e uma política externa que beija as botas de ditaduras?

Essa trégua não significa rendição. Pelo contrário: é uma vitória tática do conservadorismo pragmático. Motta, um delegado de carreira que sabe o que é enfrentar o crime de frente, ganha fôlego para articular uma anistia que equilibre justiça com reconciliação nacional. Sem o PL, o texto da anistia – que já circulava como uma bomba-relógio no plenário – teria explodido nas mãos do governo, alimentando narrativas de impunidade e enfraquecendo ainda mais a credibilidade das Forças Armadas, que foram as verdadeiras vítimas do caos de 2023. Agora, com a dosimetria em xeque, abre-se espaço para emendas que preservem a punição aos vândalos profissionais, mas poupem os manifestantes genuínos, aqueles que ergueram a voz contra o roubo eleitoral e a agenda globalista.

Do ponto de vista da direita, essa manobra é um lembrete salutar: o poder não se conquista com radicalismos vazios, mas com alianças estratégicas que minam o adversário por dentro. Lula e seus aliados, que tanto apostaram na demonização dos bolsonaristas para se perpetuar no Planalto, agora veem o Centrão – e o PL em particular – como o árbitro indispensável. É irônico: o partido que o petismo rotulou de “golpista” acaba de estender a mão para evitar um vexame maior. Enquanto isso, o povo brasileiro, cansado de polarizações fabricadas pela mídia esquerdista, clama por estabilidade. A trégua de hoje pode ser o calcanhar de Aquiles do lulismo amanhã.




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